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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

POR QUE COMEMOS ISTO?

 

Alunos analisam fatores que influenciam os hábitos alimentares - nem sempre saudáveis

 

Amanda Polato (Amanda Polato)
Revista Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/comemos-isto-426208.shtml


Quando o professor José Maria Rodrigues Soares começou a discutir em sala o conteúdo calórico e os nutrientes dos alimentos, os estudantes de 7a série da Escola de Educação Básica e Profissional Embaixador Espedito de Freitas Resende, em Teresina, ficaram preocupados. Afinal, eles preferiam produtos pouco saudáveis vendidos em lanchonetes. Para esclarecer as dúvidas da garotada e dar uma abordagem diferente ao tema, José Maria elaborou o projeto Hábitos Alimentares: uma Questão Sociocultural.“Minha proposta era investigar os principais fatores econômicos, sociais e culturais que influenciam a construção do nosso cardápio particular”, resume.

Aprender sobre hábitos alimentares...

■ Amplia a compreensão do valor dos nutrientes.
■ Mostra que a alimentação influencia diretamente a saúde.
■ Favorece a reflexão sobre a escolha do que comer.

A turma se perguntava sobre a razão de consumir tantas coisas industrializadas, como salgadinhos e refrigerantes. Mais do que isso, queria saber o que, de fato, faz bem ou mal.“Muitas vezes os jovens não têm consciência do que é gordura em excesso”, afirma a presidenta da Associação Brasileira de Nutrição, Andréa Pólo Galante. O tema já é um conteúdo consagrado nas aulas de Ciências e pode ser enriquecido com conhecimentos que dizem respeito diretamente à vida dos estudantes.

Marcos Engelstein, responsável pela seleção do projeto de José Maria entre os 50 melhores da edição de 2006 do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, avalia que o professor teve o mérito de destacar a influência cultural e social dos hábitos alimentares e analisar criticamente a mídia no que diz respeito à publicidade (leia o quadro). “Talvez o hábito dos adolescentes não mude porque não é algo tão simples, mas eles vão se questionar mais na hora de escolher o que comer.”

PESQUISA

Fatores que influenciam os hábitos alimentares. Ilustração: Lucas Pádua
Fatores que influenciam os hábitos alimentares.
Ilustração: Lucas Pádua
Os adolescentes e a mídia: análise de propagandas

Os alunos de José Maria observaram propagandas de TV com olhar crítico e passaram a registrar a freqüência diária de anúncios de guloseimas e produtos industrializados. Sobre um comercial de refrigerante, Lya Mendes, 15 anos, disse: “Fala das suas vantagens, induzindo ao consumo de outros produtos, como pizza e salgadinhos. Os lugares mostrados são aconchegantes, com pessoas praticando esportes”. Por isso, segundo ela, o alvo deve ser os jovens. O campeão de aparições na TV é a pizza. Já o arroz e o feijão eram acompanhados de refrigerantes e até bebidas alcoólicas, sem referência a frutas e verduras, como percebeu Taynã da Rocha Santos, 14 anos. O gráfico ao lado mostra os fatores que mais influenciam os hábitos alimentares da comunidade escolar, segundo a pesquisa realizada pela turma.

Fonte: Pesquisa de alunos da Escola de Educação Básica e Profissional Embaixador Espedito de Freitas Resende.
Valores nutricionais

As atividades tiveram início com um debate em grupo sobre o valor nutricional do que cada um costumava comer. “Os alunos levantaram hipóteses sobre o porquê da predileção por salgados, refrigerantes e pizzas na hora do recreio”, conta José Maria. Na primeira parte da investigação, eles examinaram o rótulo dos produtos que mais consumiam. Depois, partiram para a coleta de dados sobre hábitos dos familiares, por meio de entrevistas, e analisaram o cardápio da merenda escolar.

Também em equipe, a turma estudou mais a fundo conteúdos como função dos nutrientes no organismo, consumo, aditivos e doenças causadas por maus hábitos alimentares. Livros, revistas, jornais e internet foram empregados na pesquisa e cada time apresentou seu subtema utilizando painéis, montados com a ajuda da professora de Arte. Foram produzidos ainda artigos, cartilhas e folhetos informativos para a distribuição entre os alunos do Ensino Fundamental, socializando todo o conhecimento.

O projeto incluiu também uma pesquisa realizada com cerca de 400 colegas das demais classes da escola. Dessa forma, foram coletadas informações sobre os costumes da comunidade. O questionário continha perguntas sobre renda familiar, idade e itens mais consumidos por refeição. Outro ponto levantado dizia respeito aos fatores que contribuem para a formação dos hábitos.As opções incluíam itens como vizinhos, parentes, amigos, receitas regionais e mídia. A tabulação e a análise das respostas foram feitas com a ajuda dos professores de Matemática e Informática.“ A turma concluiu, entre outros pontos, que os alimentos mais consumidos apresentam um alto teor calórico, que a escolha está condicionada ao poder aquisitivo e à cultura, mas que sofre uma grande influência da TV”, destaca o professor.

Reflexão gera mudança
Para avaliar os resultados do trabalho, José Maria acompanhou durante o processo como todos estavam organizando suas idéias e elaborando novos conhecimentos. Além disso, ele examinou produções textuais e seminários e aplicou provas escritas. Para ele, o mais relevante foi perceber uma mudança de postura dos jovens em relação aos hábitos alimentares.“Já há menos rejeição ao lanche oferecido pela escola, que inclui frutas e outros produtos naturais”, conta.

O consultor Mário Domingos, da Sabina Escola Parque do Conhecimento, de Santo André (SP), considera positivo o fato de os alunos pensarem sobre suas escolhas.“Esse comportamento está além dos conteúdos aprendidos e terá reflexos no futuro deles.”Mário faz um alerta: deve- se considerar que, no contexto da realidade dos alunos, é quase impossível viver sem os alimentos industrializados.“ É relevante provocar reflexão e oferecer opções de alimentação, mas o discurso não deve ser moralista”, diz o consultor.

Quer saber mais?

CONTATO
Escola de Educação Básica e Profissional Embaixador Espedito de Freitas Resende
, R. 68, s/no, 64077-450, Teresina, PI, tel. (86) 3236-2001 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO DESMATAMENTO CAUSADO PELA EXPANSÃO AGROPECUÁRIA EM GRAVATÁ – PE


MANEJO E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS

Por: Ricardo Campelo de Albuquerque*

Na área rural de Gravatá, a exemplo do que acontece em muitas outras áreas rurais de Pernambuco, tem-se um grande conflito de interesses econômicos e ambientais. Com o aumento da demanda da sociedade, a falta de condições de sócio-econômicas adequadas para a população, a carência na formação educativa ambiental e outros fatores de natureza antrópica, contribuem para o agravamento da problemática ambiental que a região considerada vem sofrendo. Diante deste cenário, a área rural tem sido muito explorada para atender essa demanda, gerando assim uma elevada exploração do ambiente.

Aliando a exacerbada depredação do ambiente, a carência de educação ambiental ( fruto da falta de conhecimento acerca dos valores ambientais essencialmente campestres ), a ausência de políticas públicas mais contundentes, a escassa fiscalização ambiental, e outros fatores, construímos um quadro de grande pressão ambiental de natureza antrópica que está sendo imposta à nossa região com a explícita devastação das paisagens naturais e alteração do nosso clima local, que vem se somando a outros fatores ambientais de problemática mundial.

A região que, na década de 1950 recebera o título de lugar “clima de montanha”, referindo-se à sua agradável temperatura média (24º C) e sua elevada umidade relativa do ar (80 %), hoje pode ser considerada um lugar com “clima de deserto”, haja vista, o severo grau de destruição de sua área verde rural. Para exemplificar, podemos considerar a devastação dos remanescentes de mata atlântica nos brejos de altitude para a exploração da agricultura, da pecuária e do comércio ilegal de madeira nessa área. A agressão ao ambiente de brejos é produzida por agricultores, fazendeiros, floricultores e vendedores de madeira. Muitos desses componentes não enxergam o fundamento do desenvolvimento sustentável como algo fundamental à permanência e obtenção de uma melhor perspectiva de vida para as futuras gerações.

Sendo essa uma prática comum por aqueles que lá vivem ou exploram, parte significativa da formação vegetal natural está sendo completamente desfigurada para dar lugar a essas “grandes” campos, originados por eliminação das matas e capoeiras da Caatinga que simultaneamente, produz o aquecimento local do clima, o esgotamento dos recursos naturais e a eliminação das nascentes d’água o que põe em risco a disponibilidade de água nos brejos de altitude e consequentemente o abastecimento d’água em Gravatá e municípios circunvizinhos.

Em suma, o modo como as pessoas vem relacionando-se com essa região, está produzindo uma área que caminha para um processo de desertificação e tornando a sobrevivência das mais diversas formas de vida inviável em médio prazo na região. As principais atividades estão sendo altamente impactantes ao ambiente, sob os vários aspectos possíveis, e está se afastando vertiginosamente do princípio do desenvolvimento sustentável.

Diante da realidade ambiental em que se encontram as áreas rurais da cidade de Gravatá e de acordo com a minha formação acadêmica, religiosa, moral e ética, precisamos refletir, além de repensar nossa relação como ambiente em que vivemos, tendo atitudes que contribuam expressivamente para preservar (proteger) e conservar (uso racional) de tudo o que há em nosso planeta Terra.
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*Professor de Ensino Fundamental e Ensino Médio (das redes pública - municipal e estadual - e particular) e da Universidade Estadual Vale do Acaraú.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A MORTE

HOMENAGEM A D. SEVERINA (MINHA AVÓ BIHÍ)
* 12.06.1920
+ 15.01.2011



A morte chega !...
Não escolhe o dia , nem a hora
Vem rápido ou de mansinho
Arranca do convívio , leva embora !...
Não prefere os ricos
Aos desvalidos
Não prefere os entendidos
Aos não sabidos
Não prefere os opressores
Aos oprimidos .
Nessa hora , todo mundo é igual
Não há os preferidos
Barreiras se rompem , distâncias se aproximam
Aqui não há favorecidos !.....

http://sitedepoesias.com/poesias/8569

Como ensinar Ciências?

Curso de Metodologia do Ensino de Ciências no 7º Período da UVA fornece as ferramentas necessárias
Prof. Esp. Ricardo Campelo - UVA – Pólo Gravatá
O ensino de Ciências da Natureza ( Física, Química e Biologia ) tem sido, ao longo do tempo alvo de críticas severas por parte de muitos pesquisadores/teóricos da área da Educação. O grande motivo é a falta de entusiasmo que tem-se observado em sala de aula com os estudantes. Este fator tem contribuído para baixos índices de ensino-aprendizagem, em diversas esferas e níveis de ensino.


Reverter esse quadro então passou a ser questão de honra para muitos estudiosos no assunto e profissionais na área. Com uma intensa ampliação e suporte para pesquisa e estudo na metodologia do ensino de Ciências e uma maior atenção durante o processo de formação de educadores na área considerada é que surge um espaço de debate, apresentação de propostas e de exemplos de situações didáticas geradoras de aprendizagem que podem ser aplicados em sala para transformar essa realidade escolar.


  
Durante o último módulo cursado pelos alunos-professores do VII período do curso de pedagogia da UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ (UVA – GRAVATÁ), foi possível debater, demonstrar e propor alternativas pedagógicas para tornar o ensino de Ciências algo eficaz, útil e vivo na vida dos estudantes que passam ou passarão pelas “mãos” desses educadores.

Durante todo o módulo foram abordados temas que dizem respeito aos desafios do ensino de Ciências, a história do ensino das Ciências no Brasil, as dez novas competências para ensinar, o PCN – Ciências no ensino fundamental, os temas transversais, os princípios da nova proposta de educação para o ensino, além de diversas aulas práticas que focaram o estudo das células, o uso do microscópio, o manuseio de uma réplica do corpo humano – torso humano, o trabalho em grupos de estudo como alternativa de ensino aprendizagem, dentre muitos outros temas e propostas metodológicas para fazer valer a experiência dessa disciplina (MEC) no currículo e vidas desses profissionais.

Durante todo o encontro foi possível experimentar conceitos como: interdisciplinaridade, contextualização, aprendizagem significativa e propostas para abordagem metodológica desses temas dentro do currículo escolar em vários anos/série do ensino fundamental. A vivência e o aprendizado desses encontros veio se dando num clima de muita harmonia, respeito e entusiasmo, onde a satisfação e sensação do dever cumprido ficou estampado no semblante e nas declarações de todos os que lá se fizeram presentes e buscaram enriquecer suas bagagens. Não tenho dúvidas que a semente para uma nova prática para o ensino de Ciências foi plantada, cabendo agora a cada um desses alunos-professores cultivar e fazer render bons frutos para suas praticas de sala de aula, dentro e fora. Transformando cada estudante num cidadão mais consciente de valores como cidadania, dignidade, respeito, ética, moral, etc. Parabéns e muito obrigado a todos os que contribuíram para que esse momento se construísse num alicerce tão sólido, maduro e consciente.

Prof. Esp. Ricardo Campelo de Albuquerque

Ontem GRIPE SUÍNA, hoje GRIPE A, amanhã...


ASPECTOS GERAIS

Devemos entender porque essa gripe não é pacífica como a maioria das gripes que conhecemos hoje. Essa doença é provocada por uma outra linhagem de vírus, o H1N1. Ela deixou de ser chamada gripe suína por ter havido uma mutação no material genético do vírus ( RNA ) e passar a invadir células humanas. Como todo vírus de RNA, esse é altamente mutante e de elevado poder de contaminação. O nosso sistema imune por conta própria não consegue se impor a tempo de evitar a morte da pessoa.

TRANSMISSÃO
O vírus causador da doença em suínos por ser adquirido pelo homem através de contato direto com esses animais ou indireto através do ambiente. Além disso H1N1 pode ser transmitido entre os seres humanos. A transmissão pode se dá em ambientes fechados e com aglomeração, se houver a presença desse vírus. O contato com o ar contaminado ( vias aéreas ) e com objetos contaminados ( via bucal ) provocam a infecção e deve obrigar as pessoas a tomarem medidas cautelares diante dessa situação.

SINTOMAS
Os sintomas são muitos parecidos com os da gripe comum ( causada pelo vírus Influenza ): febre alta, dores musculares, coriza, tosse, fraqueza e raramente afeta os pulmões. Em alguns pacientes o quadro clínico pode ser agravado com a presença de náuseas, vômitos e diarréia, de uma repercussão significativa para o mesmo. Também podem ocorrer dores de cabeça, irritação nos olhos e dor muscular e articular.

DIAGNÓSTICO
Só se consegue a certeza da presença isolando-se o vírus influenza tipo A, analisando amostras respiratórias dos pacientes, nos primeiros 4 a 5 dias ou até 10 dias em crianças.


PREVENÇÃO
Hábitos de higiene como lavar as mãos com mais atenção, principalmente onde estão as unhas, usar máscaras ( o melhor é em pessoas infectadas ) em locais privados de circulação natural do ar, são alguns exemplos de cuidados muito bem vindos. O consumo da carne suína, desde que bem preparada ( altas temperaturas ) não oferece riscos iminentes.
Algumas drogas antivirais estão sendo usadas na prevenção da doença, tentando impedir a replicação do vírus dentro do corpo humano. O resultado é a diminuição da agressividade da infecção. Para maior eficácia, é necessário começar sua utilização nos dois primeiros dias de sintomas. Por outro lado, o uso indiscriminado desses remédios pode induzir a mais mutações e a efeitos colaterais com riscos desnecessários.

O meio mais eficaz para a prevenção dessa doença é a vacina – composto que tem a função preventiva, não curativa. Ela já existe para os porcos e está em processo de produção para os humanos. Mas a vacinação não garante a plenitude de cura, uma vez que os vírus são mutantes, é possível prevenir-se dos vírus que já existem, mas não dos que estão por surgir através de mutações – mudanças no patrimônio genético dos vírus.

TRATAMENTO
É bem verdade que não houve e não há remédios para doenças de natureza viral. Todo medicamento conhecido através de propagandas atua de maneira sintomática, quer dizer, em relação a gripe, sobre a febre, as dores, a coriza, etc. Apenas os anticorpos tem esse poder de ação em nosso organismo. Os anticorpos são proteínas especiais que atuam numa linha interna de defesa do nosso corpo. O princípio que rege a produção dessas substâncias é de natureza genética, nutricional e metabólica.

CONSIDERAÇÃO
Os dragões não “cospem” fogo mais, os gladiadores estão presos nos filmes, os impérios foram derrubados. Hoje a humanidade deve temer os inimigos microscópicos, que são eles: vírus, bactérias e fungos. As bombas biológicas, as infecções hospitalares, as epidemias, por exemplo, são os maiores rivais da nossa espécie. Somos muito vulneráveis a eles e já ficou muito evidente que nesse tipo de guerra não é interessante nem vantajosa para a nossa espécie.
Os vírus são seres que parasitam exclusivamente o interior de um tipo de célula hospedeira, utilizando toda a maquinaria celular para a sua sobrevivência. Quando entram se reproduzem e matam a célula. Podemos dizer que eles são “OS PIRATAS DAS CÉLULAS”, pois invadem, saqueiam, destroem e evadem a célula deixando-a destruída.

Os vírus chegaram aqui antes de nós e se quisermos viver ainda mais teremos que conviver com eles. Os vírus ( que em latim significa veneno ) são equivalentes a armas inteligentes uma vez que atingem células específicas, células-alvo.

Alteração no equilíbrio do globo, através da exploração predatória da natureza, a busca por um desenvolvimento “insustentável” junto com os certos hábitos, certos valores e certas práticas de vida tem sido uma combinação extremamente perigosa para a vida em nosso planeta.

Proponho aqui uma reflexão sobre esse tema dentro de um contexto mais amplo e não apenas de forma específica, pontual, isolada. Não podemos compreender as epidemias, as pandemias como fator solitário dentro da sociedade. O homem é mais um componente de complexo sistema natural, afetando e sendo afetado simultaneamente. Ele não tem o direito de alterar o equilíbrio global, buscando interesses capitalistas-consumistas em detrimento de uma harmonia vitalícia. Agradeço a atenção de todos.

ORGULHO DE SER CBBG

DEPOIMENTO DO PROFESSOR RICARDO CAMPELO


Há momentos em que dúvidas atormentam todas as pessoas. Pomos em cheque a nossa capacidade, o nosso preparo, a nossa competência. Quando olhamos para a Educação, visualizamos dois grupos importantes: um, responsável pelo gerenciamento e outro pela execução. Muitos pontos educacionais avançaram ao longo do tempo no Brasil, tais como o ingresso do livro didático na escola, aumento dos recursos destinados à educação, melhoria do acesso à escola, etc.
Mas não podemos negligenciar a forma como funcionam os duzentos dias letivos, a superlotação das salas em muitas escolas públicas e particulares, as decisões de ordem administrativa na esfera pedagógica, além da descrença de alguns no profissionalismo dos educadores brasileiros, nordestinos, e em especial, dos gravataenses.
Estou ciente de que muitas decisões tomadas dentro da educação, poderiam render mais se fossem tomadas em comunhão com o educadores, gente que realmente faz "bombear o sangue" dentro da escola, como alguns gestores que se destacam por sua visão competente da educação.
Podemos considerar que a educação em Gravatá possui muitos ícones que atuam dentro e fora da sala de aula. Citamos como exemplo o Aulão de Aprimoramento para o ENEM 2010 realizado pela equipe do Colégio Batista Betânia de Gravatá – CBBG (gestores, educadores, funcionários em geral e colaborados) no último sábado, 30 de Outubro realizado na quadra do mesmo.
Nós, enquanto equipe, tivemos um excelente trabalho realizado, segundo opinião do público presente no evento. Não pretendo desmerecer ninguém, mas precisamos enaltecer a atual gestão do CBBG, por acreditar indubitavelmente nos educadores e promover um evento com profissionais e profissionalismo genuinamente da “casa”. Essas e tantas outras decisões tomadas dentro dessa instituição mostram a visão de águia com que é administrada e reforçam a excelência em Educação que a cidade e região gravataenses dispõem para a formação dos seus educandos.
Todos os que fazem parte dessa grande equipe sentem-se orgulhosos de serem CBBG e agradecem ao Deus da vida, que utiliza os serem humanos para que a sua obra seja realizada na vida de muitas pessoas. Parabéns a todos que participaram direta ou indiretamente, e cremos que muito mais estar por vir. Aguarde, confie e verás. Um enorme abraço para todos e em especial, àqueles que acreditam nos educadores gravataenses.

Abraços fraternos.

É HORA DE COMEÇAR A PENSAR NOS "FRUTOS"!

 Educadores gravataenses participaram de capacitação em Astronomia

Por Ricardo Campelo*



Impossível deixar de registrar a fantástica viagem pelo universo que alguns educadores da cidade de Gravatá tiveram a oportunidade de realizar, com a participação no XII EREA (Encontro Regional para o Ensino de Astronomia), apoiados pela PMG (Prefeitura Municipal de Gravatá) e SME (Secretaria Municipal de Educação).

Profº Dr. João Canalle (OBA-UERJ) com o Profº Ricardo Campelo


 O encontro ocorreu no auditório do IFPE (Instituto Federal de Educação), nos dias 10, 11 e 12 de novembro de 2010 com a presença de pesquisadores, educadores, gestores e estudantes, todos de diversas áreas do conhecimento e de muitas regiões do Nordeste.
Durante os três dias do evento houve diversas atividades, distribuídas basicamente com palestras, oficinas e intercâmbio, com a troca de experiências entre os convidados. Esse momento foi por demais salutar uma vez que todos tiveram a oportunidade de ver como várias soluções caseiras podem ser aplicadas na Astronomia para substituir os equipamentos caros e sofisticados. Não se pode desprezar o alto nível dos palestrantes e dos orientadores das oficinas, onde os primeiros, com formação, nível e experiência internacional, e os seguintes com uma dinâmica muito regional conseguiram construir de forma consistente um saber, talvez inédito para alguns.
No primeiro dia tivemos o credenciamento dos participantes, abertura do evento, palestra (Uma breve história da Astronomia e as descobertas de Galileu Galilei – Prof. Baldow) e oficina (montagem do galileoscópio – Prof. Dr. João Canalle – OBA – UERJ), onde cada participante representante, mediante assinatura do termo de posse e de guardião, recebeu esse equipamento. Contemplamos ainda nesse final de tarde uma apresentação teatral (Zé Lins: o pássaro poeta – por Valeska Schulze.
No segundo dia tivemos três palestras e um minicurso. Sendo as palestras: (1) Visão geral do sistema solar – Prof. Ronaldo Dantas – SAR; (2) Uma visão Astrofísica do Universo – Prof. Jaime Rocha – UNIRIO e (3) O Ensino de Astronomia no Ensino Fundamental. O minicurso nos proporcionou um melhor entendimento dos recursos e uso do software educacional STELLARIUM – Prof. Fábio Ferro – SAR.
No terceiro e, que pena, último dia do encontro, tivemos duas palestras e duas oficinas. (1) Um passeio pelo Universo – Prof. Dra. Sueli Viegas – USP; e (2) Nascimento, vida e morte das Estrelas – Prof. Mestre Antônio Miranda – UFRPE – UNICAP. Nas oficinas, realizadas à tarde, foi possível escolher dois trabalhos: (1) Desenhando as órbitas dos planetas e conhecendo o sistema solar - Prof. Dr. João Canalle – OBA – UERJ, e (2) Construção de foguetes – Prof. Nilson Santos – Sec. de Educação de SE, sendo ao fim dessas atividades todos convidados para o auditório do Instituto para que fossem feitas as considerações e orientações finais.
Não há dúvidas que de todas as partes envolvidas houve um esforço enorme para se atingir os objetivos. Custos houveram mas, não podemos deixar de considerar os relevantes benefícios que tivemos. É indiscutível que o contato com esses ícones da pesquisa astrofísica, a bagagem de conteúdo, de informação, de experiência deixaram marcas indeléveis. A oportunidade de realizar atividades práticas com profissionais especializados e a troca de experiência que nos foi proporcionada, nem do “espaço” se compara às despesas, ou aos custos que porventura tenham sido gerados.
Nesse momento o espírito do educador se renova, sua ideias se agigantam e sua pratica se motiva! Não podemos desprezar oportunidades como estas por questões burocráticas que enfadam e fazem da educação algo estagnado. Reitero que uma visão eficiente de educação perpassa por esses momentos de efetiva formação profissional. Precisamos enaltecer a todos os que participaram e favoreceram este momento ímpar na experiência profissional de cada educador gravataense que lá se fez presente e atuante. Que a nossa resposta seja dada em sala de aula para os educandos e gestores educacionais, mostrando assim que a premissa de acreditar na formação do educador é o que verdadeiramente faz uma educação de qualidade para todos.


Um momento de reencontro do Profº Ricardo Campelo com os ex-alunos Fátima e Rubens
Mais uma ferramenta para dinamizar as aulas!
Professoras gravataenses Juliana,Sônia e Maria da Penha (em primeiro plano)

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* Ricardo Campelo é especialista em Ciências Biológicas pela FAINTVISA. Graduado na mesma instituição. Professor das redes pública e particular em Gravatá. Professor da UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú)
Email: bioaulacampelo@gmail.com

CIÊNCIA É VIDA!!

CONTEÚDOS ESTUDADOS NAS AULAS DE CIÊNCIAS (BIOLOGIA) PODEM PROPORCIONAR QUALIDADE DE VIDA! 
ENTÃO, PRESTE ATENÇÃO NAS AULAS!!

Alimentos Orgânicos


O produto orgânico é cultivado sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos.
As técnicas de produção orgânica são destinadas a incentivar a conservação do solo e da água e reduzir a poluição.
Segundo o Instituto Biodinâmico (IBC), um certificador brasileiro reconhecido internacionalmente, a produção orgânica no Brasil cresce 30% ao ano e ocupa atualmente uma área de 6,5 milhões de hectares de terras, colocando o país na segunda posição dentre os maiores produtores mundiais de orgânicos principalmente devido ao extrativismo sustentável de castanha, açaí, pupunha, látex, frutas e outras espécies das matas tropicais, principalmente da Amazônia. Cerca de 75% da produção nacional de orgânicos é exportada, principalmente para a  Europa, Estados Unidos e Japão. A soja, o café e o açúcar lideram as exportações. No mercado interno, os produtos mais comuns são as hortaliças, seguidos de café, açúcar, sucos, mel, geléias, feijão, cereais, laticínios, doces, chás e ervas medicinais.
Pelo menos 80% dos projetos certificados no Brasil são de pequenos agricultores familiares (cerca de 20 mil agricultores). As associações e cooperativas de pequenos produtores vem crescendo e viabilizam a agricultura orgânica em muitas regiões fixando o homem no campo. Muitas famílias consomem e vendem o que plantam.
O produto orgânico evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas.
Protege a qualidade da água, a fertilidade do solo, a vida silvestre e são mais nutritivos.
Incluir produtos orgânicos nas compras incentiva a produção e no longo prazo, torna os orgânicos mais baratos.
Para esclarecer, o alimento hidropônico (produzido na água) não é orgânico pois utiliza adubos químicos solúveis.
O selo de certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos orgânicos isentos de qualquer resíduo tóxico.
O sistema de cultivo orgânico observa as leis da natureza, respeita as diferentes épocas de safra e todo o manejo agrícola está baseado na preservação dos recursos naturais, além de respeitar os direitos de seus trabalhadores.

Fonte: